Cá estou a te amparar,
Dias e noites sem fim.
Do meu piso teu
alimento.
Do ar que circunda,
vida!
Estou a arder do sol,
Em círculos pela
amplidão.
Água límpida das
nascentes,
A espera da tua
proteção.
Cada dia perco copas,
Quase não há onde
florir.
Terra árida sem meu
choro,
Quer em deserto se
fundir.
E sem controle,
Onde choro, tudo vou
levando.
Efeitos do teu
desprezo!
Prateada, sob a lua,
vagando.
Meu chão pisado, mágoa!
Impotente, castigada.
Imploro-te carinho.
Preciso ser!
Terra-mãe, desespero.
Filho meu, em
trincheiras, metralhadas.
Sem árvores a sombrear,
O solo arde esquecido, maltratado. (Sandra Garcia)
Jales-SP
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