Cansei de escrever
De arrancar toda pele
de mim
E mostrar minha carne
O vento sopra e traz
o sal da terra
Me salgo no calor
Me
canso no (in)finito das coisas
Cada
passo na calçada é uma chance de tropeçar
Me
cansa me mostrar e ninguém entender
Ler
e só
E minha pele cresce
de novo
Minha carne já
salgada não estraga ao sol
Aos poucos corrói a
nova pele
Todos os ciclos me
cansam. Tudo já me é nada. Como se tudo já tivesse sido, e por isso não faz
diferença como vai ser.
Victor a. f. do Prado
@malditodito
Palmeira D’Oeste -SP
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