Caí das alturas
E atravessei o muro do
medo,
Para poder me deliciar
com o amor.
Deixei de lado tudo o
que não queria,
Passei a ter tudo
queria e fazia.
Mas o céu se cobriu de
nuvens escuras,
E eu me perdi saudoso
Nas ruas da minha
triste cidade.
O verde que pintei nos
muros há dez anos,
Tornaram-se amarelos
manchados de preto
Pelo tempo que passou
debaixo da ponte.
Esta velha máquina de
escrever gagueja
Letras tortas e
enferrujadas no branco do
papel.
Delírios! Milhares
deles.
Por que sonhos
monstruosos?
De tão ruins, destroem
minha Alma.
Por quê?(Celso Antônio)
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