quarta-feira, 3 de julho de 2013

Sonho

Caí das alturas
E atravessei o muro do medo,
Para poder me deliciar com o amor.

Deixei de lado tudo o que não queria,
Passei a ter tudo queria e fazia.

Mas o céu se cobriu de nuvens escuras,
E eu me perdi saudoso
Nas ruas da minha triste cidade.

O verde que pintei nos muros há dez anos,
Tornaram-se amarelos manchados de preto
Pelo tempo que passou debaixo da ponte.

Esta velha máquina de escrever gagueja
Letras tortas e enferrujadas no branco do
papel.

Delírios! Milhares deles.
Por que sonhos monstruosos?
De tão ruins, destroem minha Alma.
Por quê?

(Celso Antônio) 

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